O PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA SERRA DA SANTA CRUZ tem como objetivo principal articular processos de organização social e educação ambiental, por meio de ações de recuperação de ecossistemas associadas ao uso de tecnologias ecológicas e tradicionais, a fim de contribuir com desenvolvimento da agroecologia, do ecoturismo, com o intuito de melhorar as condições ambientais da Serra de Santa Cruz e, consequentemente, qualidade de vida dos moradores de Monte e do Território do Sisal. O projeto é apoiado pelo Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente, da Secretaria do Meio Ambiente, do governo do Estado da Bahia.
Um projeto colaborativo
O diferencial deste projeto é que ele é feito com os moradores das comunidades por meio de metodologias participativas. A opção em trabalhar com os moradores, tornando-os colaboradores da ação, é uma escolha pela construção da autonomia política das comunidades do entorno da serra e uma valorização social do ecossistema e da cultura local. Para a concepção deste projeto, foram realizadas visitas às comunidades, bem como reuniões em casas de moradores, quintais, sedes de associações e na Efase, sendo estas fundamentais para escolher que tipo de tecnologia responde às demandas sociais das quatro comunidades do entorno da Serra da Santa Cruz. Os diagnósticos locais, reuniões de planejamento e as primeiras oficinas são as primeiras ações do projeto e são importantes para adaptar essas tecnologias às demandas e aos saberes tradicionais de cada comunidade. Enquanto os moradores visitam outras comunidades para compartilharem o modo como usam suas matas, preparam a terra para plantio, armazenam sementes e, ao mesmo tempo, vivenciam oficinas sobre sistemas agroecológicos, reuso das águas, constituir-se-á um modo de plantar, de manejar a caatinga, as sementes, as nascentes no qual as tecnologias socioambientais se somarão aos saberes tradicionais. As ações do projeto serão iniciadas a partir de mobilizações sociais, nas quais o extencionista irá às comunidades para articular as atividades com as associações comunitárias. As mobilizações podem ter formatos variados, tais como rodas de conversa, oficinas, atividades artísticas, caminhadas pelas comunidades, pois dependerão das demandas e dos costumes locais.
Um projeto colaborativo
O diferencial deste projeto é que ele é feito com os moradores das comunidades por meio de metodologias participativas. A opção em trabalhar com os moradores, tornando-os colaboradores da ação, é uma escolha pela construção da autonomia política das comunidades do entorno da serra e uma valorização social do ecossistema e da cultura local. Para a concepção deste projeto, foram realizadas visitas às comunidades, bem como reuniões em casas de moradores, quintais, sedes de associações e na Efase, sendo estas fundamentais para escolher que tipo de tecnologia responde às demandas sociais das quatro comunidades do entorno da Serra da Santa Cruz. Os diagnósticos locais, reuniões de planejamento e as primeiras oficinas são as primeiras ações do projeto e são importantes para adaptar essas tecnologias às demandas e aos saberes tradicionais de cada comunidade. Enquanto os moradores visitam outras comunidades para compartilharem o modo como usam suas matas, preparam a terra para plantio, armazenam sementes e, ao mesmo tempo, vivenciam oficinas sobre sistemas agroecológicos, reuso das águas, constituir-se-á um modo de plantar, de manejar a caatinga, as sementes, as nascentes no qual as tecnologias socioambientais se somarão aos saberes tradicionais. As ações do projeto serão iniciadas a partir de mobilizações sociais, nas quais o extencionista irá às comunidades para articular as atividades com as associações comunitárias. As mobilizações podem ter formatos variados, tais como rodas de conversa, oficinas, atividades artísticas, caminhadas pelas comunidades, pois dependerão das demandas e dos costumes locais.