Campo de 04 a 14 de dezembro - 2014.
Equipe em campo: Aion Sereno, Floriana Breyer, Simone Bazarian e Ana Paula.
Este campo, que foi o último de 2014, começou com a reunião junto às entidades locais para criação do Conselho da Serra.
Nos dias que se seguiram à reunião, Simone e Floriana percorreram as 4 comunidades para dar continuidade às ações de comunicação e educação ambiental.
Metodologias participativas e comunicação
O primeiro dia em cada comunidade foi marcado com o desdobramento da atividade Mapa Afetivo Participativo, iniciada no primeiro campo de comunicação, em que os participantes foram convidados a desenhar um 'mapa' de sua comunidade, com suas nascentes, roças, Serra, casas e outras riquezas e na sequência saíram para fotografar parte desses recursos.
Neste segundo encontro, Floriana levou o mapa 'fotográfico' impresso com a região vista por satélite (google earth) para que o pessoal pudesse comparar o desenho anterior com esse mapa e a partir disto, pudessem localizar neste mapa atual as riquezas fotografadas na visita anterior, que viraram ícones (Botongrafia) e na sequência produzir legendas, como por exemplo 'aguas' (nascentes, cisternas, poços..), 'infraestrutura', 'roça', 'caatinga'.
Esta atividade foi muito importante porque é uma forma eficiente e lúdica de dar visualidade não apenas à região em questão, colocando no mesmo plano aspectos materiais e imateriais, mas também porque ao longo deste encontro, é possível 'equalizar' as informações sobre os objetivos e estratégias do projeto entre todos envolvidos, gerando uma coesão necessária para dar prosseguimento às próximas etapas. Com o mapa pronto, os participantes puderem escolher áreas de plantio e preservação, o que é, de certa forma, um preparo para a elaboração conjunta de um Plano de Manejo.
Uma vez feita esta atividade, os participantes escolheram uma área deste mapa para visitarem juntos e fazerem um pic nic de integração e celebração.
Educação Ambiental
As atividades de educação ambiental do campo de dezembro foram importantes para dar a largada na criação de acordos coletivos. Para introduzir essa prática, o pessoal foi convidado a jogar Carta da Terra*, que, por um lado, dá a dimensão da variedade de ecossistemas na terra e, por outro, convida os participantes a cuidarem do ecossistema no qual estão inseridos. Depois desse 'aquecimento', Simone puxou um a discussão sobre quais são os usos que se faz da Serra, onde estão os recursos e, para isso, usou o mapa que já havia sido bastante trabalhado na atividade anterior. Com os recursos levantados, cada um dos participantes ganhou uma quantidade limitada de sementes e com elas tiveram que valorar essas 'riquezas'. A que ganhasse mais semente seria, consequentemente, a mais importante na avaliação deles. O recurso mais valorado nas comunidades foi a chuva, mas a atividade em geral foi primordial para que todos juntos pudessem perceber a interdependência de cada recurso na Serra de Santa Cruz e assim ficassem mobilizados para compreender a necessidade de participação na construção de um Plano de Manejo para a Serra.
*Sobre o jogo Carta da Terra: é um jogo 'cooperativo de tabuleiro que integra sensibilização, reflexão e ação, estimulando os jogadores a criar estratégias, compartilhar conhecimentos e se expressar com alegria. Tem como objetivo divulgar a Carta da Terra, um documento planetário que expressa valores para a construção de um mundo mais justo, pacífico e sustentável'. As cartas estimulam o diálogo, os jogadores compartilham trazem suas experiências pessoais e realizam ações práticas, como plantar uma semente, sempre pensando no grupo e como resolver juntos as situações propostas. O jogo foi concebido por Patricia Abuhab e Guilherme Blauth, do IHT, Cláudio Casaccia e Gisela Sartori, da Coopera Brasil. (do site www.harmonianaterra.org.br)
Equipe em campo: Aion Sereno, Floriana Breyer, Simone Bazarian e Ana Paula.
Este campo, que foi o último de 2014, começou com a reunião junto às entidades locais para criação do Conselho da Serra.
Nos dias que se seguiram à reunião, Simone e Floriana percorreram as 4 comunidades para dar continuidade às ações de comunicação e educação ambiental.
Metodologias participativas e comunicação
O primeiro dia em cada comunidade foi marcado com o desdobramento da atividade Mapa Afetivo Participativo, iniciada no primeiro campo de comunicação, em que os participantes foram convidados a desenhar um 'mapa' de sua comunidade, com suas nascentes, roças, Serra, casas e outras riquezas e na sequência saíram para fotografar parte desses recursos.
Neste segundo encontro, Floriana levou o mapa 'fotográfico' impresso com a região vista por satélite (google earth) para que o pessoal pudesse comparar o desenho anterior com esse mapa e a partir disto, pudessem localizar neste mapa atual as riquezas fotografadas na visita anterior, que viraram ícones (Botongrafia) e na sequência produzir legendas, como por exemplo 'aguas' (nascentes, cisternas, poços..), 'infraestrutura', 'roça', 'caatinga'.
Esta atividade foi muito importante porque é uma forma eficiente e lúdica de dar visualidade não apenas à região em questão, colocando no mesmo plano aspectos materiais e imateriais, mas também porque ao longo deste encontro, é possível 'equalizar' as informações sobre os objetivos e estratégias do projeto entre todos envolvidos, gerando uma coesão necessária para dar prosseguimento às próximas etapas. Com o mapa pronto, os participantes puderem escolher áreas de plantio e preservação, o que é, de certa forma, um preparo para a elaboração conjunta de um Plano de Manejo.
Uma vez feita esta atividade, os participantes escolheram uma área deste mapa para visitarem juntos e fazerem um pic nic de integração e celebração.
Educação Ambiental
As atividades de educação ambiental do campo de dezembro foram importantes para dar a largada na criação de acordos coletivos. Para introduzir essa prática, o pessoal foi convidado a jogar Carta da Terra*, que, por um lado, dá a dimensão da variedade de ecossistemas na terra e, por outro, convida os participantes a cuidarem do ecossistema no qual estão inseridos. Depois desse 'aquecimento', Simone puxou um a discussão sobre quais são os usos que se faz da Serra, onde estão os recursos e, para isso, usou o mapa que já havia sido bastante trabalhado na atividade anterior. Com os recursos levantados, cada um dos participantes ganhou uma quantidade limitada de sementes e com elas tiveram que valorar essas 'riquezas'. A que ganhasse mais semente seria, consequentemente, a mais importante na avaliação deles. O recurso mais valorado nas comunidades foi a chuva, mas a atividade em geral foi primordial para que todos juntos pudessem perceber a interdependência de cada recurso na Serra de Santa Cruz e assim ficassem mobilizados para compreender a necessidade de participação na construção de um Plano de Manejo para a Serra.
*Sobre o jogo Carta da Terra: é um jogo 'cooperativo de tabuleiro que integra sensibilização, reflexão e ação, estimulando os jogadores a criar estratégias, compartilhar conhecimentos e se expressar com alegria. Tem como objetivo divulgar a Carta da Terra, um documento planetário que expressa valores para a construção de um mundo mais justo, pacífico e sustentável'. As cartas estimulam o diálogo, os jogadores compartilham trazem suas experiências pessoais e realizam ações práticas, como plantar uma semente, sempre pensando no grupo e como resolver juntos as situações propostas. O jogo foi concebido por Patricia Abuhab e Guilherme Blauth, do IHT, Cláudio Casaccia e Gisela Sartori, da Coopera Brasil. (do site www.harmonianaterra.org.br)